Mauro Stiegler: QUE PODER TEMOS DIANTE DESSE DEUS CHAMADO TEMPO?

DIMENSÕES DO CONTEMPORÂNEO SANTA CATARINA

Para os espertos que fantasiam que conseguem matar tempo, uma notícia: impossível! Ele é imortal e, ao mesmo tempo, jovem; ele não tem rugas e nem camadas para que possamos medir sua idade

Por Mauro Cesar Telesphoros Stiegler, psicólogo clínico

Mas é claro que o tempo não passa; somos nós é que passamos por ele; sempre estático, inamovível e homericamente desafiador.

Não digo que o tempo é resiliente, pois ele é a própria eternidade que ninguém consegue bagunçar nem espantar; o tempo não se atrasa e sem se adianta. Não nasce nunca um novo tempo ou morre um tempo bom.

O máximo que podemos fazer é um uso consciente durante o embarque no carrossel desse deus implacável.

Impossível!

Rugas – Para os espertos que fantasiam que conseguem matar tempo, uma notícia: impossível! Ele é imortal e ao mesmo tempo jovem; ele não tem rugas e nem camadas para que possamos medir sua idade. Pois ele não é o planeta e nem as pessoas. O tempo não é nada, talvez seja uma ilusão.

Podemos correr loucamente ou dormir sem parar, ele não está nem aí. O tempo talvez seja medida inventada para nos sentirmos em movimento. O fato é que ele não se importa; não convida e nem expulsa. O tempo não tem nada com a chuva, nem frio ou primavera. Isso é clima.

Ser ou objeto

Natureza – O tempo é o silêncio mais misterioso. Não há um ser ou objeto que não esteja sujeito ao tempo. Porém ele, jamais se sujeita a quem quer que seja ou objeto da natureza. Talvez o único senhor do tempo seja quem o criou.  Para escrever isso eu não gastei nada de tempo; ele não gasta e nem aumenta.

Pensando nisso, que poder eu tenho diante desse deus chamado tempo? Sigamos!

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