Clélia Maria Bork Roesler e Antônio Dias Mafra foram homenageados pelo Poder Legislativo Municipal na noite de quinta-feira (30)
Na noite de quinta-feira (30) o plenário da Câmara Municipal concedeu a Clélia Maria Bork Roesler e Antônio Dias Mafra o título de Cidadãos Honorários de São Bento do Sul.
A homenagem foi uma proposição das vereadoras Zuleica Voltolini, Carla Hofmann, Karen Lili e Terezinha Dybas. O título de é um reconhecimento a pessoas que atuam na vida da cidade e que, de alguma maneira, contribuem com a história do município.
Clélia Roesler
De Mafra – Nasceu em Mafra, em novembro de 1941, filha de Arthur Bork e Benedita Rubini Bork. Transferiu-se com a família para São Bento do Sul em 1942, onde o pai Arthur se estabeleceu como alfaiate.
Frequentou as aulas no Colégio São José, cursou Contabilidade na Escola de Egon Hussmann e iniciou jornalismo com o professor e jornalista Francisco Escobar. Casada com Arno Otto Roesler, é mãe de Marco Antônio, Marcelo Luiz (in memoriam) e Ângela Tereza. Avó de quatro netos.
Trabalhou durante cinco anos nos escritórios da Intecal, indústria têxtil sediada no bairro Oxford. Durante 15 anos, juntamente com o marido, dedicou-se à atividade comercial no Café e Bar do Arno.
Em 1983, a convite do então prefeito Genésio Tureck, ocupou o cargo de secretária de Saúde e Bem Estar Social da prefeitura de São Bento do Sul. Em 1989, o prefeito eleito Lourenço Schreiner repetiu o convite para continuar no comando da secretaria.
Em 1993, Clélia foi eleita para a 12ª Legislatura que foi de 1993 a 1996. Reeleita para a 13ª Legislatura de 1997 a 2001 e novamente reeleita para 14ª Legislatura que foi de 2001 a 2004.
A primeira
Presidência – Na Câmara ocupou a função de 1ª secretária no período de 2001 a 2002, posteriormente sendo eleita presidente no período de 2003 a 2004. Clélia foi a primeira mulher na história do município a ser eleita vereadora bem como se eleger para três mandatos consecutivos, assim como foi a primeira mulher a ocupar a Presidência do Legislativo Municipal, ocasião a qual projetou e construiu o Edifício EM que atualmente se encontra a Câmara Municipal.
Em paralelo às das atividades diárias de mãe de família e atividades políticas, nunca deixou das atividades como voluntária junto a diversas entidades com Apae, Associação de Apoio ao Parkinson e Clube da Lady.
Antonio Dias Mafra
De Araquari – Nascido em 30 de junho de 1948, em Araquari, Santa Catarina. Filho de Antônio Patrocínio Mafra e Ana Dias Mafra. Em 1955 sua família mudou-se para Marcilio Dias, distrito de Canoinhas, para trabalhar na indústria madeireira. Em 1960 com 12 anos de idade sua mãe faleceu, ficando órfão juntamente com duas irmãs.
Começou muito cedo a trabalhar na Casa Comercial do sr. João Felipe Piermann, praticamente sendo adotado pela família.
Aprendeu praticamente todas as funções e atividades de vendedor e comprador principalmente, pois acompanhava o sr. Piermann na compra e venda de mercadorias pelo interior do Município.
O primeiro emprego de Antônio Dias Mafra foi o de secretário titular do Colégio Estadual São Bento – logo em seguida, a convite da direção, começou a lecionar no curso ginasial e animado com a atividade, fez a faculdade de História.
Mafra começou a escrever por necessidade, segundo ele quando teve que fazer um Trabalho de Conclusão do Curso de Pós-graduação em Itajaí. “Montei um projeto sobre a história da indústria moveleira na nossa região e meu orientador gostou e sugeriu que fosse transformado em livro”, destaca.
De trem
Neblina – Mafra explica que desde criança, quando passava de trem de Canoinhas para Joinville, por Serra Alta, não conseguia ver São Bento do Sul, localizada depois dos morros e ele ficava frustrado.
Depois de vir morar em São Bento aprendeu a amar a cidade, seus morros, a neblina e seu povo. Mafra destaca que no Colégio São Bento conheceu muita gente, seja como estudante, depois como secretário.
Aqui pôde criar seus filhos com tranquilidade, onde eles puderam estudar nas melhores escolas públicas e na Escola de Música Donaldo Ritzmann. Atualmente exerce por eleição, a presidência do Conselho Municipal de Política Cultural, da Fundação Cultural de São Bento do Sul.
Família
Desde 1975 – Casado desde 1975 com Liane Malewschik Mafra, pai de Poliane Mafra Spitzner, casada com Jean Spitzner; Kleber Mafra, casado com Roberta Linzmeyer; Rainer Mafra, solteiro, reside na Alemanha, e Leo Malewschik Mafra. É avô de Heike Spitzner, Melina Spitzner; Anabelle Linzmeyer Bäechtold, Henrico Linzmeyer Mafra.
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