São 136 anos da assinatura da carta de abolição, mas o racismo continua presente nas estruturas sociais e institucionais
Por Diego Andrade, professor
Nesta quarta-feira (20), celebra-se o dia da Consciência Negra. Um dia histórico, data para relembrar as lutas dos movimentos negros pelo fim da opressão provocada pela escravidão. Essa data refere-se à morte de Zumbi, importante líder do Quilombo dos Palmares, situado no nordeste do País. Zumbi foi um grande líder da resistência negra contra a escravidão.
São 136 anos da assinatura da carta de abolição, mas o racismo continua presente nas estruturas sociais e institucionais. A falta de oportunidades a pessoas negras ainda é uma realidade, muitas vezes os salários são mais baixos em relação a remuneração de pessoas brancas que exercem a mesma função. Sem esquecer dos assassinatos de pessoas negras nas periferias brasileiras.
Constituição
Princípios – A Constituição Brasileira de 1988 consolidou à luta dos povos negros em leis, nas quais destacamos a lei que definiu os crimes de preconceito de raça ou cor (nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989), surgida a partir dos novos princípios constitucionais, e a Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003, voltada para a educação básica, que instituiu a obrigatoriedade do ensino de história e cultura afro-brasileiras. Essas são legislações reparatórias.
Reserva de vagas
Resistência – Há 12 anos a então presidente Dilma sancionou a Lei nº 12.711/2012, de reserva de vagas, assegurou o acesso ao ensino superior nas universidades federais e ao ensino médio nas instituições federais de ensino para estudantes negras e negros.
Reconhecer os erros do passado é mais do que necessário para que nosso país evolua, e garanta mais perspectivas de futuro à população negra.
Não basta ser contra o racismo, tem que lutar contra ele! Viva Zumbi dos Palmares, Viva Dandara! Resistência sempre!
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