EQUIPAMENTO FOI LEVADO DE DENTRO DA PROPRIEDADE DA URVE
No dia 3 de março deste ano, foi realizada a soltura de uma lontra macho na Área de Proteção Ambiental (APA) Rio Vermelho/Humbold, localizada dentro da propriedade da Usina Rio Vermelho de Energia (Urve), em São Bento do Sul. Essa ação foi resultado de uma parceria entre e o governo municipal e a própria usina, visando a conservação da biodiversidade local.
O animal solto foi resgatado pelo Projeto Silvestres SC, do Instituto Espaço Silvestre, uma organização sem fins lucrativos dedicada à causa ambiental. Durante seu resgate, a lontra recebeu cuidados e foi reabilitada para voltar à vida selvagem. Desde então, a equipe do Silvestres SC acompanhava o animal por meio de uma armadilha fotográfica, especificamente uma Câmera Trap Bushnell Prime Low-Glow 24mp – 119932C.
Reabilitação
No entanto, entre os dias 28 de maio e 15 de junho, durante o intervalo de verificação da câmera, a mesma foi furtada. Esse equipamento era de fundamental importância para o monitoramento da lontra, pois fornecia dados valiosos sobre sua adaptação ao novo ambiente, seu comportamento e sua sobrevivência. Além disso, essas informações auxiliavam no aprimoramento do processo de reabilitação de animais resgatados.
Educação ambiental
O projeto Silvestres SC não apenas se dedica à soltura e monitoramento de animais reabilitados, mas também realiza atividades de educação ambiental com a população do estado, especialmente nas áreas próximas aos locais de soltura. Essas ações visam conscientizar e engajar as pessoas na preservação da fauna e flora locais. Diante do furto da armadilha fotográfica, o instituto registrou um boletim de ocorrência na Polícia Civil.
Caso alguém tenha visto uma câmera como a descrita ou a encontre à venda, é fundamental comunicar imediatamente as autoridades ou fazer a entrega na Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente de São Bento do Sul, localizada na Rodovia dos Móveis, próximo ao trevo do Mato Preto, e tem o horário de atendimento das 8 às 12 horas e das 13 às 16 horas.
A recuperação desse equipamento é de extrema importância para que o projeto possa retomar suas atividades de monitoramento e coleta de dados essenciais para a preservação da vida selvagem na região.
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