FIESC ELOGIA O “NOVA INDÚSTRIA”, PROGRAMA LANÇADO POR LULA

Economia

“A nova política industrial brasileira é um fato a ser comemorado”, declarou o presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina

O programa “Nova Indústria Brasil”, lançado pelo presidente Lula da Silva (PT) nesta semana, fortalece o setor no País, sobretudo, em Santa Catarina, que é um Estado industrializado e tem na indústria seu grande vetor de desenvolvimento, afirma o presidente da Federação das Indústrias (Fiesc), Mario Cezar de Aguiar.

“Todas as medidas que vêm no sentido de impulsionar as empresas são muito bem-vindas. Assim, a nova política industrial brasileira é um fato a ser comemorado”, completou, lembrando que o aporte de R$ 300 bilhões em recursos (entre reembolsáveis e não-reembolsáveis) são fundamentais e vão estimular os investimentos em tecnologia e inovação, com foco na neoindustrialização. 



Seis missões

TR – O programa, anunciado pelo governo federal nesta segunda-feira (22), tem seis missões relacionadas à ampliação da autonomia, à transição ecológica e à modernização do parque industrial brasileiro. Entre os setores que receberão atenção estão agroindústria, saúde, infraestrutura urbana, tecnologia da informação, bioeconomia e defesa.


A maior parte dos recursos virá de financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii). Os financiamentos do BNDES relacionados à inovação e digitalização serão corrigidos pela Taxa Referencial (TR), que é mais baixa que a Taxa de Longo Prazo (TLP).


“Melhores práticas internacionais”

Economista-chefe – O economista-chefe da Fiesc, Pablo Bittencourt, explica que a nova política adotada pelo Brasil está em linha com as melhores práticas internacionais. “As empresas catarinenses podem encontrar diversas possibilidades, mas sempre é preciso ter em perspectiva que a política trata do desenvolvimento de tecnologias voltadas ao novo paradigma, como novos materiais, especialmente em áreas como biotecnologia, nanotecnologia e ciência de dados, que encontram, em Santa Catarina, um conjunto de empresas especializadas”, disse.

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