Este é o termo usado para se referir a pessoas que criam perfis falsos na internet para enganar usuários emocionalmente, com o intuito de obter vantagens financeiras
Por Eda Barboza, advogada
A forma de se relacionar foi alterada drasticamente com o surgimento dos aplicativos de relacionamentos. Aplicativos como Tinder, Facebook e Tumblr tornam mais fácil o contato entre as pessoas, mas também facilitam a aplicação de golpes, como o “catfish”.
“Catfish” é o termo usado para se referir a pessoas que criam perfis falsos na internet para enganar usuários emocionalmente, com o intuito de obter vantagens financeiras.
Fingem interesse
Confiança? – Normalmente, os criminosos fingem interesse na vítima para conquistar sua confiança. Depois, aplicam o golpe, como:
-Solicitação de valores;
-Obtenção de fotos íntimas para utilizar como barganha posteriormente;
-Aquisição de dados bancários, etc.
Exemplo
R$ 4,3 milhões – Um exemplo dessa prática foi a situação do jogador de vôlei italiano Roberto Cazzaniga, que passou 15 anos acreditando namorar a modelo brasileira Alessandra Ambrósio. No entanto, a golpista era uma mulher comum.
O atleta enviou, aproximadamente, R$ 4,3 milhões para a estelionatária ao longo do falso relacionamento amoroso. Além do prejuízo financeiro, o jogador também foi enganado emocionalmente. Por isso, é preciso ter muito cuidado com quem se fala na internet e, principalmente, com quem compartilha informações privadas e conteúdos sensíveis.
Perfil fake
Imagens e informações – Uma boa maneira de identificar um perfil fake e evitar problemas é a procura do nome e foto dessa pessoa em buscadores e redes sociais, como o Google, Bing, Instagram e Facebook.
Normalmente, os golpistas utilizam imagens e informações de outros usuários. Além disso, conversar por vídeo também é uma boa opção. No entanto, caso você seja vítima de catfish ou conheça alguém que foi, não hesite em buscar um profissional de sua confiança para auxiliá-lo.
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