O governo do presidente Lula (PT) segue forte com sua política de investimentos na educação pública
Por Diego Andrade, professor
Na semana que passou o ministro Camilo Santana anunciou investimentos na casa dos R$ 5,5 bilhões nas unidades federais. Dos mais de R$ 5 bilhões do Novo PAC, mais de R$ 3 bilhões vão para a implantação de dez novos campi (que são novos prédios de universidades que já existem), para a retomada de obras inacabadas, a construção de novos refeitórios, laboratórios, moradias, centros de referência e de convivência. Além disso, mais de R$ 1,7 bilhão vai para hospitais universitários.
A nossa região será contemplada com um novo campus do Instituto Federal, que será construído na cidade de Mafra nos próximos meses. Vale recordar que esta conquista é fruto da luta dos movimentos populares da região do Planalto Norte, em especial a Frente Brasil Popular, que foi responsável pela campanha em prol de um novo instituto na região do Contestado.
Defasagem
Greve – Foram diversos anos com cortes em orçamentos e ausência de investimentos básicos nas instituições federais de ensino. O governo atual tem buscado soluções para resolver os problemas. A greve dos professores e demais funcionários das instituições federais é resultado das políticas neoliberais de governos anteriores. Os quais não priorizaram as instituições públicas, e contribuíram com a defasagem dos salários dos profissionais que ali atuam.
Sem apreço
Precarização – Infelizmente os governos de Michel Temer (MDB) e de Jair Bolsonaro (PL), não demonstravam muito apreço pela educação pública. Um bom exemplo é a aprovação do novo ensino médio, sem um amplo debate no governo Temer (MDB), e os cortes no orçamento da pasta no governo Bolsonaro (PL), ambos os governos contribuíram para a precarização das instituições de ensino. Felizmente a atual administração tem atuado no sentido oposto, recompondo orçamento e anunciando novos investimentos.
Política de fortalecimento
Que seja permanente – Que essa política de fortalecimento da educação pública seja permanente pelos próximos anos. O governo federal tem uma dívida histórica com a população mais pobre deste país, e essa mínima compensação passa por uma educação pública e de qualidade. A educação é um fator primordial na redução das desigualdades.
Foto Luiz Fortes/MEC
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