Pessoa pode ter a infecção pelo HIV e não ter sintomas ainda, e somente o teste específico consegue trazer o diagnóstico, explica médico
O último mês do ano é marcado pela campanha “Dezembro Vermelho”, mês de combate a Aids. Neste sábado (2), inclusive, o Calçadão recebe eventos alusivos ao Dia D Contra a Aids. A equipe da Vigilância Sanitária estará no calçadão central realizando testes rápidos de HIV, sífilis e hepatite B e C das 9h às 15h.
O teste rápido é o mais usado para a pessoa ter o diagnóstico de algumas infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) como sífilis, HIV, hepatite B e C. O atendimento, diagnóstico e o tratamento são gratuitos nos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). “Mas o indivíduo pode ter a infecção pelo HIV e não ter sintomas ainda. Só o teste específico consegue trazer o diagnóstico”, comenta o médico infectologista Luiz Felipe Moreira.
Imunodeficiência adquirida
O que é – A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida é causada pelo vírus HIV, que ataca o sistema imunológico e destrói os glóbulos brancos. Entre os sintomas estão fraquezas, náuseas e vômitos, febre, falta de apetite, rápido emagrecimento, candidíase persistente, suor noturno, diarreia, inchaço dos gânglios linfáticos e dores musculares.
Transmissão
Sangue – O HIV pode ser transmitido por meio de relações sexuais (vaginal, anal ou oral) desprotegidas (sem camisinha) com pessoa soropositiva, ou seja, que tem o vírus HIV detectável, pelo compartilhamento de objetos perfuro-cortantes contaminados, como agulhas, alicates, etc, de mãe soropositiva, sem tratamento, para o filho durante a gestação, parto ou amamentação.
“Quando em tratamento adequado há mais de seis meses, a pessoa, com HIV não transmite sexualmente o vírus se este permanecer indetectável em seu sangue”, explica o médico.
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