MARIANO SOLTYS: UMA GRANDE OBRA TRABALHADA EM AULA

FILOSOFIA DO SUL SÃO BENTO DO SUL

Trabalhei na aula de filosofia o livro do amigo Cléverson Israel Minikovsky, chamado “Mil Argumentos a Favor da Existência de Deus”

Por Mariano Soltys,
filósofo e professor

Nesta semana trabalhei na aula de filosofia o livro do amigo Cléverson Israel Minikovsky, chamado “Mil Argumentos a Favor da Existência de Deus”, de modo que abordamos o pensador Tomás de Aquino, principal representante da escolástica.

Da escolástica surge a palavra escola. O período medieval nos deu muitas conquistas, como escolas, hospitais e mesmo universidades. Quem vê apenas trevas no medievo, se engana.

Já o livro de Minikovsky não trata exatamente de religião, apesar do título, mas elabora variegados argumentos a respeito de Deus, com ciência, tecnologia, dentre tantos outros, até de Direito.

Obras em coautoria
Vênias –
Advogados que somos, não raro algum termo jurídico pode escapar, bem como uma elaborada argumentação, o que o livro se destaca. Já os jovens liam e se concentravam na reflexão, de modo que a escola está longe de ser uma doutrinação, no caso Carlos Zipperer, sendo um ambiente salutar de grande pensaneidade.

Bonito é se ver jovens com palavras tão elevadas, mesmo que em mera leitura, e que encontrem a luz de Tomás de Aquino, que foi influenciado em especial pelo filósofo grego Aristóteles, além de ser base da teologia Católica.

O livro merece todas as vênias, bem como meu amigo Minikovsky, com quem dividi mais obras em coautoria, fora os prefácios trocados e projetos culturais a que nos associamos, presenteando São Bento do Sul com esse oásis de sabedoria universal.

Nem tudo é tão “lêndia” em São Bento
Museu –
Os simpáticos comediantes Lauro e Gustavo Pórco, do Indavírus, de Indaial, estavam passeando por São Bento e mostraram as belezas de nossa querida cidade, bem como uma identidade só nossa, o que é mais que louvável.  De algum tempo que gargalho com eles.

Também falaram da lenda, ou que chamaram “lêndia”, dos túneis em São Bento, que ligavam do museu até o seminário de Rio Negro, o que seria lenda mesmo.

Mas disso falar que nunca houve túneis, porões, ou mesmo uma sociedade secreta, no caso do museu, não seria tão lenda assim.

Casas antigas
Sociedade Literária –
Há quem diga que há passagens em umas casas antigas, mesmo que um porão um tanto secreto, ou uma entrada que não tenha muito conhecimento dos moradores atuais, como existe uma ali na rua da Sociedade Literária, a que ouvi de um morador, em relato.

Ademais, os alemães gostavam de construir bunkers, como prova muitas casas na Argentina, a que algum programa de TV norteamericano andou descobrindo, em documentários de canal H2, ou History 2. São Bento talvez se encontre em mistérios, e após o governo de Getúlio, isso deve ter ficado ainda mais escondido.

Alguma passagem
Fuga –
Logo, algum túnel pode existir, ou mesmo alguma passagem, que se não me engano, foi relatada em livro de “História de São Bento”, de algum autor regional, também de uma fuga do então prefeito no passado, por túnel, que morava na casa do museu, hoje com seu nome. Enfim, algumas lendas não são tão lendas.

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