A INDEPENDÊNCIA NÃO VEIO SEM MUITA LUTA, GUERRAS E REVOLTAS REGIONAIS
Por Mariano Soltys, advogado e professor
Chegamos mais uma vez na querida data de 7 de Setembro, que guarda boas lembranças de infância, dos ensaios de marcha, das fanfarras tocando, dos amigos enfileirados e do Exército com seus carros de combate. A semana tinha na bandeira sua grande decoração, que se mesclava em escolas religiosas com a oração, que naquela rotina mostrava a tranquilidade.
Mas o Dia da Independência nem sempre foi no dia 7, ou em algumas regiões não é como no Pará, que comemora em 5 de agosto, além de que o fato relacionado a Dom Pedro, a aclamação, teria ocorrido no dia 12 de outubro. Como já temos o Dia de Nossa Senhora e das Crianças, lucro é comemorarmos no dia 7 de setembro mesmo. Também que a escolha do rio Ipiranga se deu porque Dom Pedro estaria com dor de barriga.
Libras esterlinas – O Brasil não ficou bem independente, uma vez que teve de pagar três milhões de libras esterlinas para Portugal, o que mostrava uma grande dependência. No ritmo do positivismo, bem como do iluminismo, nossas ideias intelectuais e filosóficas acompanhavam a moda europeia, isso sem falar nas confrarias que secretamente também maquinaram esses acontecimentos.
Claro que a independência não veio sem muita luta, guerras e revoltas regionais. O rei, na verdade, ficou porque as sociedades secretas acabaram decidindo por tal. Paulistas, cariocas, mineiros, pernambucanos, gaúchos, etc, todos já vinham de até revoluções locais e independências, como se vê quando se viaja para o Rio Grande do Sul, até na ideia de separação do Brasil.
Subterrâneos – O dia do “Fico” já estava dito antes de ser dito. A tendência era americanizada, com um modelo federativo de estados autônomos e pequenas pátrias. Não seria ruim existir os Estados Unidos do Brasil. O grito do Ipiranga, “Independência ou Morte!”, estava já resolvido nos subterrâneos secretos.
Estava já nos planos secretos a independência decidida em 20 de agosto. Estava tudo decidido pelo povo, mas não era outro que o povo da Nova Ordem que ali se colocava no Brasil. E, além de Dom Pedro, havia Gonçalves Lêdo, havia José Bonifácio e outros com grande importância.
Teatro – Mas voltando à independência, somente três anos após o grito do Ipiranga teria sido reconhecida por Portugal, com a assinatura do tratado. Dom Pedro Guatimozin assim renasceria como alguém maior após a independência, e o Brasil tomou um caminho diferente.
Depois Lêdo e Bonifácio também geram divisões e ainda a felicidade verdadeira seria do povo internacional, de uma nova ordem mundial, e não dos brasileiros. A produção é de um cidadão do cosmo, do universo, e nem apenas do Brasil.
O patriotismo é em muito um mero teatro, uma marca forçada de um fim maior, que é o plano internacional e secreto. Assim o é ainda, mesmo nos entendendo supostamente independentes, e comemorando esse dia 7 de setembro.
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