A fé é uma qualidade, e o espiritual equilibra todos, não sendo questão de ser melhor, pior, mais ou menos pecador
Por Mariano Soltys, filósofo e professor
O Natal nos presenteia com mais um ano especial. Presentes enfeitam as casas, luzes brilham no horizonte, enfeites de todos os tipos. O natal significa nascimento, e assim nos ligamos a Jesus naquilo que nasce em nós, referindo-se à sabedoria, em geral nas parábolas. Seja no semeador, no filho pródigo, dentre outras, sempre há uma lição de sabedoria atemporal, que permeia todos os anos da humanidade.
Filho pródigo
Bem espiritual – O filho pródigo é uma parábola que no oriente, mesmo na Grécia e outras regiões, já encontrava provérbios semelhantes, uma vez existirem jovens filhos de ricos que desperdiçavam sua fortuna. Mas o tema não é o capitalismo, uma vez que o pai recebe bem o filho, com um churrasco e muita alegria.
Os irmãos o invejam. Assim o bem espiritual a que ensina Jesus é algo que não é tanto quantitativo, mas mais qualitativo. A fé é uma qualidade, e o espiritual equilibra todos, não sendo questão de ser melhor, pior, mais ou menos pecador.
Ensinamento dos talentos
Enterrar dinheiro – O mesmo se diga daquele ensinamento dos talentos, onde quem mais tinha acabou trazendo mais ao seu senhor. O caso não é um capitalismo – o pobre perde até o que não tem –, mas sim o espiritual, o dom de quem mais tem, mais reflete sua capacidade, enquanto quem não tem, ou tem apenas uma moeda ou talento, acaba por esconder, no costume antigo de enterrar dinheiro. Devemos nesse Natal mostrar nossos talentos, nossa espiritualidade, no ensinamento das parábolas e do nascimento de Cristo em nós.
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