MARIANO SOLTYS: A IGUALDADE É LEI, NÃO UMA OPÇÃO

FILOSOFIA DO SUL SANTA CATARINA

Isso tudo é garantia da igualdade e da dignidade humana, tudo garantido pela legislação; os jovens precisam aprender isso desde cedo

Por Mariano Soltys, filósofo e professor

A Constituição da República é nossa lei maior. Nela se garante, em fundamento, a igualdade. Isso, claro, se reflete em igualdade de tratamento, o que começou pelas mulheres, com suas muitas conquistas.

Não se pode mais falar em ter ou não opção pela igualdade, mas ela é uma conquista social. Disposta em Constituição, recentemente em cargos e concursos, se anulou ou não aprovou, por causa de não permitir para as mulheres, a inscrição.

Bendito é o fruto dentre as mulheres. Assim vemos nos órgãos públicos o adorno e a eficiência feminina. Também é princípio da lei da administração pública, a eficiência do serviço público. Princípio é equivalente a lei, no ordenamento jurídico. Assim já via o jurista italiano Norberto Bobbio.

Igualar os iguais
Oportunidades –
Assim entre jovens pode haver a brincadeira em se desrespeitar o gênero alheio, mas de acordo com a lei se tem de garantir a igualdade, sendo da nossa Constituição, lei maior.

Além de igualar os iguais, se precisa buscar a equidade, proporcionando maiores oportunidades a quem precisa, em ações afirmativas, ademais. Isso tudo é garantia da igualdade e da dignidade humana, tudo garantido pela lei. Os jovens precisam aprender isso desde cedo.

O despertar filosófico
Educação –
Sempre que pensamos mais, acabamos por despertar algo em nós que não conhecíamos; é como se tivéssemos um novo nascimento. O que antes achávamos verdade pode não ser verdadeiro. Nascemos em uma realidade, passamos por várias experiências, reavaliamos nossos valores.

A formação acadêmica que passou o Brasil nas últimas décadas, abrindo a formação a quem antes não tinha a possibilidade financeira de pagar um curso superior, seja por financiamento do governo, seja por bolsas ou mesmo quem ultimamente acessou os cursos em EaD, à distância. Isso tudo levou a se estudar mais, independente do curso que se faz, se entrar em contato com a filosofia de educação, com a ética, com estudos mais avançados.

O que atrai?
Paixão filosófica –
Lembro de no meu tempo não existir disciplina de Filosofia no Ensino Médio. Isso fez falta. Não estudei os pensadores, e apenas depois tive uma paixão filosófica, um encanto pela reflexão e pelo espanto.

O conhecimento da elite chega até o maior público, mas isso não se reflete em grande posição ou promoção social. O patriarcado mantém suas posses e investe dinheiro, enquanto quem começa a vida de pouco, consegue se manter.

De qualquer modo, a educação ainda é uma forma de transformar a sociedade. Mesmo assim são pouquíssimos que gostam da filosofia, de um modo mais intenso. No geral os jovens se interessam mais pela biologia, quando questionados sobre um tema que lhes atrai aos estudos.

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