DIEGO ANDRADE (POLITICANDO): CONGRESSO BRASILEIRO DE MÃOS DADAS COM O RETROCESSO

POLITICANDO SÃO BENTO DO SUL

Em apenas duas semanas, o País foi vítima de ações calamitosas, promovida por parte dos integrantes do Poder Legislativo

Por Diego Andrade, professor

Em 2022 o povo brasileiro foi às urnas. Era a oportunidade para o País eleger parlamentares comprometidos com a nação, e não com dogmas. Mas, o que era ruim, acabou piorando, a nova bancada do Congresso Nacional foi composta por parlamentares simpatizantes do retrocesso.

Nas últimas duas semanas as pautas “marcadas” pelo retrocesso foram vastas, tanto no plenário como nas comissões da Câmara e do Senado. Hoje não escrevo sobre a “PEC do estuprador”, aquela excrescência com requintes de perversidade que felizmente causou forte repulsa social.

Eu me detenho aqui sobre a sessão da Comissão de Constituição e Justiça do Senado que, na quarta-feira (19), aprovou a proposta que libera os jogos de azar no Brasil: jogo do bicho, bingo e cassino.

“Atrativo” do turismo
Contrário –
A maioria das pessoas que defendem – em especial a liberação de cassinos e bingos – cita o crescimento de arrecadação como instrumento de defesa da PEC. Eu penso completamente diferente. Nos países capitalistas esse tipo de atividade (bingos e cassinos), está ligada ao que há de pior, principalmente em países com índices elevados de pobreza. 

No “pacote” dos jogos, é de se esperar que atividades ilícitas, como tráfico de drogas e armas, além da prostituição e da exploração sexual de crianças e adolescentes – um “atrativo” do turismo internacional – venham a aumentar. Todo esse contexto me leva a ser totalmente contrário a essa proposta.

Grandes fortunas
Pagando a conta –
Aumentar a arrecadação é necessário, mas de outras formas. Uma delas passa pela taxação das grandes fortunas, pois os mais pobres não podem continuar pagando a conta dos ricos. O País precisa crescer, distribuir melhor a renda, fortalecendo assim o mercado interno e, consequentemente, reduzindo a pobreza.

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