DIEGO ANDRADE (POLITICANDO): ALEXANDRE DE MORAES E O PROTAGONISMO NA DEFESA DA DEMOCRACIA

POLITICANDO SÃO BENTO DO SUL

É inimaginável que, na atualidade, uma pessoa em sã consciência defenda um regime ditatorial, seja ele de Direita ou de Esquerda

Por Diego Andrade, professor

É clarividente que os ataques de 8 de janeiro de 2023 foram uma tentativa de golpe de Estado, orquestrado por aqueles que não aceitavam em hipótese alguma o resultado das urnas.

O segundo turno das eleições de 2022 proclamou a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), vitória justa, numa eleição turbulenta. As urnas eletrônicas funcionaram perfeitamente, sem nenhuma evidência de fraude. Mas, tão logo o resultado foi anunciado, a ala derrotada foi para frente dos quartéis, implorar por uma intervenção militar.

É inimaginável que, na atualidade, uma pessoa em sã consciência defenda um regime ditatorial, seja ele de Direita ou de Esquerda. Historicamente as ditaduras sempre cercearam direitos e promoveram barbáries contra populações mais vulneráveis.

Proteção
Urnas –
Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), foi peça-chave na proteção das instituições brasileiras. A tentativa de deslegitimização das urnas, foi um projeto daqueles que buscavam a todo custo mudar o resultado das eleições.

O ministro, dentro da legalidade, criminalizou aqueles que atentaram contra o Estado Democrático de Direito. Uma proteção necessária. A nossa democracia precisa ser aprimorada, e, em hipótese alguma, extinguida.

Resgate de direitos
1988 –
A Constituição de 1988 resgatou direitos extintos no período ditatorial. A mesma é fundamental na garantia da cidadania. É minimamente estranho cidadãos utilizar uma “manifestação” para exigir o retorno de um modelo de governo autoritário, que proíbe qualquer tipo de manifestação.

A maioria das pessoas não consegue interpretar e entender a gravidade de um regime político que tem como base a censura. A falta de compreensão histórica leva as pessoas a se juntar a uma massa que caminha para o lado oposto do desenvolvimento do nacional. É necessário ter mais interpretação, não somente de texto, mas também interpretação política.

Foto Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

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