CASOS DE DENGUE SEGUEM AUMENTANDO EM SANTA CATARINA

SANTA CATARINA

São Bento do Sul registra 40 focos neste ano

A Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive/SC) divulgou o mais recente Informe Epidemiológico deste ano, com dados até 24 de março. Até a data foram confirmados três óbitos por dengue e dois óbitos por chikungunya. Nas semanas recentes, o número de casos de dengue vem aumentando no Estado.

Por isso, segue o alerta já que nos próximos meses, quando começar a chover, se configura um cenário propício para a reprodução do mosquito Aedes aegypti. Em São Bento do Sul, neste ano, foram identificados 40 focos e confirmados quatro casos.

No Estado, a primeira morte por dengue foi de um homem de 78 anos, em Nova Itaberaba, no Oeste, no dia 21 de fevereiro. O segundo óbito ocorreu com uma idosa de 71 anos, em Itapoá, no Litoral Norte, no dia 25 de fevereiro.

O terceiro foi de um adolescente de 17 anos, em Descanso, no dia 26 de janeiro. Dois óbitos estão sendo investigados pelas Secretarias Municipais de Saúde com apoio da Secretaria de Estado da Saúde.

Infestados
Panorama –
Foram identificados 24.441 focos do mosquito Aedes aegypti em 245 municípios. Dos 295 municípios catarinenses, 178 são considerados infestados pelo vetor. Também foram notificados 34.520 casos de dengue, sendo 9.822 considerados casos prováveis.

O informe, publicado a cada 15 dias, traz um panorama detalhado das arboviroses (dengue, chikungunya e Zika) no estado. Os sorotipos circulantes identificados foram DENV1, DENV2 e DENV3, sendo que o DENV2 é o sorotipo predominante.

Neste ano, foi identificado transmissão autóctone do sorotipo DENV3 nos municípios de Barra Velha, Blumenau, Brusque, Capinzal, Itajaí, Itapoá e Joinville, salientamos que no estado ainda não haviam sido identificados casos autóctones deste sorotipo.

Casos de chikungunya
Notificações –
O informe também aponta que ocorreram 550 notificações de chikungunya em Santa Catarina, sendo que 294 foram considerados casos prováveis. Na comparação com o mesmo período do ano 2024, quando foram registrados 44 casos prováveis, observa-se um aumento de 568,2%. Foram confirmados dois óbitos pela doença esse ano e um está em investigação.

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