POLITICANDO: TRAGÉDIA E FAKE NEWS

SÃO BENTO DO SUL

A propagação de mentiras pode diminuir a confiança da população nas capacidades de resposta do Estado, prejudicando os esforços de evacuação e resgate em momentos críticos

Por Politicando/Jornal Edição Digital

O Rio Grande do Sul vive a pior tragédia climática de sua história. São milhares de pessoas desabrigadas, e mais de uma centena de mortos. Está mais do que na hora do poder público pensar em medidas para minimizar essas tragédias.

Com as mudanças climáticas esses fenômenos de chuvas intensas devem se tornar algo recorrente. Diante de tudo isso o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), vem insistindo que não é hora de achar culpados.

O que é bastante cômodo para quem governa como um negacionista climático em seus dois mandatos, flexibilizando a legislação ambiental, sucateando as políticas estatais, privatizando empresas de saneamento e energia, e fechando centros de pesquisa ambiental.

Ausência de empatia
Prejudicando – Infelizmente a extrema direita tem se apropriado da tragédia para disseminar fake news. É triste essa ausência de empatia e solidariedade de muitos. A propagação de mentiras pode diminuir a confiança da população nas capacidades de resposta do Estado, prejudicando os esforços de evacuação e resgate em momentos críticos.

Transformar medo em ódio é alquimia que praticam explorando a dor que se espraia pelo País solidário. Os mesmos que praticam inverdades neste momento crítico são os que apoiaram incansavelmente os atos negacionistas do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na pandemia.

Sem apreço pela vida
Orçamento – O governo que terminou em 2022 cortou 95% do orçamento que seria destinado a prevenção e combate à desastres naturais em 2023. Algo já esperado, pois em quatro anos de mandato o ex-presidente nunca demonstrou apreço pela vida.

Foto Ricardo Stuckert/PR

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