Desempenho foi reconhecido na “Mostra Joinville Faz Cinema”
Com mais de três décadas dedicadas às artes cênicas, o ator e diretor são-bentense Robson Rodrigues foi reconhecido com o prêmio de Melhor Atuação na segunda edição da “Mostra Joinville Faz Cinema”, pelo desempenho no curta-metragem “2 Estrelas”, dirigido por Victor Klauman e produzido pelas produtoras Azimute Filmes e Kleber Filmes.
Natural de São Paulo e radicado em São Bento do Sul, Robson é um dos nomes mais respeitados do teatro e do audiovisual no norte de Santa Catarina. Em “2 Estrelas”, ele interpreta um chef de cozinha obcecado pela perfeição, cuja carreira desmorona após sucessivas críticas que o rotulam com apenas duas estrelas.
A trama, com nuances de drama psicológico e sutileza romântica, ganha força com a chegada de uma misteriosa mulher, vivida pela atriz são-bentense Virginia Neumann, que transforma sua visão de mundo.
Eixo
Performance – A atuação de Robson é apontada como o eixo emocional do filme. Com gestos contidos e olhar denso, ele equilibra dor, obsessão e ternura com naturalidade, entregando uma performance comovente e madura, que dialoga com o melhor do cinema autoral contemporâneo.
Robson acumula mais de 30 anos de experiência nos palcos, atuando como ator, diretor e formador de novos talentos. Nos últimos 12 anos, tem se destacado também no cinema regional, com participações em diversos curtas e médias-metragens. Nesta edição da Mostra, esteve presente em cinco produções — um feito notável que reforça sua relevância na cena audiovisual catarinense.
Julgados
Incompreendidos – Ao receber o prêmio, o ator agradeceu emocionado: “Esse personagem me atravessou. Ele tem a dor de todos os artistas que se sentem julgados sem serem compreendidos. Dar vida a ele foi um mergulho nas minhas próprias inquietações”.
Robson também fez questão de dividir o reconhecimento com a equipe:
“Ninguém faz nada sozinho. Que lindo time formamos!”, destacou, sorrindo.
A premiação não apenas consagra a trajetória de Robson Rodrigues, mas também evidencia o amadurecimento do cinema independente do norte catarinense – impulsionado por artistas experientes e por novos talentos como o diretor Victor Klauman, de Rio Negrinho, cuja condução sensível deu ritmo e profundidade à narrativa.
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