CARROÇA FÚNEBRE HISTÓRICA: EXPOSITÓRIO FOI REFORMADO

SÃO BENTO DO SUL

A estrutura foi totalmente refeita, com portas e janelas de vidro, paredes revestidas e pintadas, e a iluminação e o telhado são novos

A comunidade são-bentense recebeu nesta semana a obra de reforma do expositório da histórica carroça fúnebre que fica localizada no Cemitério Municipal, no bairro Schramm.

A estrutura foi totalmente refeita, com portas e janelas de vidro, paredes revestidas e pintadas, e a iluminação e o telhado são novos. O investimento foi de cerca de R$ 34.500, feito pela Secretaria de Obras e Serviços Urbanos. 

A carroça fúnebre foi fabricada em 1934, por Frederico Fendrich, com a finalidade de ser utilizada nos cortejos da época. A diretora-presidente da Fundação Cultural, Bárbara Silva, explica que os falecidos eram levados aos cemitérios neste tipo de transporte, tradicionalmente acompanhados por familiares e amigos. “Temos registros de muitas décadas desta carroça sendo utilizada e é um pedaço da nossa tradição que está sendo preservado”, conta.

Futuras gerações
Cuidado –
O secretário de Obras, Luiz Neri Pereira, o “Magrão”, relatou a importância do trabalho. “Este expositório, agora bem cuidado, está ali para que esta e as futuras gerações tenham contato com a história que São Bento do Sul viveu até chegarmos aqui. É importante o poder público ter esta visão de respeito com a identidade de seu povo”, enalteceu.

O prefeito Antonio Tomazini (PL) visitou o local e lembrou que em 2023 a carroça fúnebre foi utilizada, após cerca de 30 anos, para que os restos mortais do padre Fidélis fossem transportados até a Igreja Matriz Puríssimo Coração de Maria.

Histórico
Restos mortais –
A carroça fúnebre foi fabricada por Frederico Fendrich, em 1934, sendo ele próprio o condutor até 1947, quando faleceu e foi também transportado por ela. Então, o veículo foi adquirido pelo governo municipal e teve outros condutores até 1976, quando foi aposentada.

Somente em 1992, Herbert, filho de Frederico, descobriu a carroça e promoveu a sua restauração. Neste momento em que a peça foi exposta em frente ao Cemitério Municipal e permaneceu ali por mais de 30 anos, até 2023, quando levou os restos mortais do padre Fidélis para a permanência na Igreja Puríssimo Coração de Maria.

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