Análise sobre “Casamento às Cegas” na Itália e o amor filosófico
O amor não exige muita cena, menos ainda cena de conflitos. Na versão da Itália, do reality “Casamento às Cegas” – ou “O Amor é Cego” – mostra além de belas cidades toscanas, romanas, napolitanas, etc, uma participante brasileira. Após uma fase de cabines e de lua de mel em Marrocos, os casais provaram se podem ou não dizer o sim no altar.
Apesar de se ver a filosofia ser vista como um universo mais racional, também se trata de amor, como no caso de Platão em seu Banquete, ou de Schopenhauer em seu pensamento sobre a Vontade, bem como mais recentemente Alain de Botton, tratando do tema de felicidade.
Casais
Serena e segura – Nota-se em cada temporada algumas pessoas que desejam se promover, talvez mais que desejar o casamento. Nesse da Itália, se nota uma pessoa assim. Já também, por outro lado, se nota uma moça, da Coreia do Sul, que se mostrou muito serena e segura, encontrando seu par no italiano ex-jogador de futebol. Apesar de não se revelar esses casais, espera-se que o sim seja dito.
O casamento é uma iniciação para a mulher, muito marcante, o evento mais marcante. Isso revela o livro “She: a chave da psicologia feminina”, e antigas religiões, e mesmo atualmente, o casamento é o ápice da vida da mulher. Mesmo com a rotina moderna de não se casar, de se preocupar antes com emprego e sucesso, ainda a mulher se abala em sua alma, com o casamento.
Alain de Botton, pensador da autoajuda, mostra o tema do amor quando fala de filósofo alemão, Arthur Schopenhauer, que chega a conclusão que o amor apenas se destina a satisfazer a vontade da natureza, que não é outra, que ter filhos. A natureza nos engana.
Roupas
Estilistas – Mas voltando ao reality, as pessoas que não se atraem, desistem, mostrando que o amor não é cego. Dois casais, já de começo, acabam se separando, e um até vai ao reencontro, já com outra mulher. Os italianos, mesmo assim, mostram bons modos, roupas feitas por bons estilistas e culinária diversificada.
A filosofia faz pensar que o amor, nesse sentido, depende de mais que o platônico, bem como a realidade exige aprovação de família, de algo cultural e mesmo existencial, uma vez que o casamento é essa iniciação que se partilha, esse casamento sagrado e alquímico de elementos diferentes, de duas pessoas.
Roma
Sim – Todos os caminhos levam a Roma, e esperar para que a participante brasileira receba o sim no final. Assim, a vontade da natureza pode continuar planejando o futuro e preservando nossa espécie, seja no casamento de amor, que é cego, o Cupido divino de antigos greco-romanos.
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