A vida de telas, a falta de contato familiar e o isolamento social fazem agravar a situação
Por Mariano Soltys, filósofo e professor
Neste mês se deve focar no estímulo de se valorizar a vida. A cor amarela se deve ao menino de 17 anos chamado Mike Emme, que restaurava um Mustang amarelo, sendo que sua família o perdeu, colocando fitas amarelas para lembrar o menino.
Para quem tem alguma ideia sobre o tema, busque o CVV e ajuda junto a saúde pública, uma vez que o psicólogo ou psiquiatra é essencial na vida, sendo um médico como outro, um tratamento necessário e favorável. Um dos primeiros autores a trabalhar com o tema foi o sociólogo Émile Durkheim, que fez pesquisas e levantou dados.
Método
Obra científica – Durkheim escreveu sobre o método sociológico, sendo o pai da Sociologia, juntamente com Auguste Comte, do positivismo. O tema foi abordado de modo que mostrou serem as pessoas com maiores dados, com maior instrução, classe mais elevada, no caso de religião, os de protestantismo, uma vez que se tratava de Europa, Inglaterra e Alemanha, na época, e ainda pessoas casadas buscavam mais o ato de interromper a vida, que os solteiros, bem como as pessoas com maior idade.
Fato é que a obra é bem científica, e que Durkheim é metódico em observar o tema de uma forma fria, imparcial e sem conceitos pré-estabelecidos, como exige a Sociologia, que é uma ciência social.
Solidão
Problema social – Por fim, o estoicismo ensina a se valorizar a velhice, a vida, os amigos, e assim por diante. Isso tudo previne contra atos que ameacem a vida, como a solidão, que parece ser um problema social. No Japão, Coreia do Sul e outros países, torna-se comum alguns costumes de isolamento social, o que mais ainda faz crescer o número de quem rompe com a vida.
Também se pode lembrar antecedentes históricos, como os de kamikazes, e os de samurais, que rompiam a vida em atos heroicos. Fato é que a vida de telas, a falta de contato familiar e o isolamento social fazem agravar a situação. O momento atual é o de valorizar a vida e de um carpe diem, com um hedonismo e estoicismo que tornem a vida mais leve. A filosofia para isso tem muito a contribuir.
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