Em São Bento não pode ser diferente: os grupos políticos precisam trabalhar em conjunto pelo bem comum
Por Diego Andrade, professor
A polarização política dividiu Brasil nos últimos anos. O auge dessa polarização foi visto em meados do ano de 2022 com a campanha à Presidência da República. Um dos principais desafios da polarização é a dificuldade de diálogo entre grupos opostos.
Quando as diferenças ideológicas se tornam extremas, o debate saudável e construtivo dá lugar a ataques pessoais, desinformação e radicalização, isso compromete a busca por soluções equilibradas para problemas sociais e econômicos, tornando a governabilidade mais difícil.
Nos últimos anos muitos grupos se fragmentaram devido a visões distintas em relação à política. Esse comportamento reforça a criação de “bolhas ideológicas”, nas quais os cidadãos são expostos apenas a opiniões que confirmam suas próprias crenças, aumentando a resistência a novas ideias. Isso se torna extremamente perigoso, o país precisa avançar, sair das bolhas para o bem coletivo.
Rompimento
Acordo – Um exemplo claro de rompimento dessas bolhas aconteceu no último sábado. Tradicionalmente adversários, as duas legendas, PT e PL decidiram somar forças em um acordo estratégico para apoiar a candidatura de Hugo Motta (Republicanos-PB) à presidência da Casa. Isso deixa evidente que os interesses institucionais podem superar divergências ideológicas.
Hugo Motta demonstra estar comprometido com os valores democráticos. Em sua posse Motta parafraseou Ulisses Guimarães: “Tenho ódio e nojo à ditadura”. Esperamos que novo presidente da Casa não permita anistia alguma a grupos que tramaram o golpe contra as instituições democráticas.
Diversas demandas
Sociedade – Em São Bento não pode ser diferente: os grupos políticos precisam trabalhar em conjunto pelo bem comum, a sociedade são-bentense não quer divisões, ela quer soluções para as mais diversas demandas da nossa cidade.
A população quer ver ações concretas, para que sejam solucionados os problemas que afetam a qualidade de vida da nossa população. O respeito ao contraditório e a valorização do diálogo são essenciais para a construção de uma sociedade mais equilibrada e tolerante.
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