AFINAL, “ENTRE A RAIZ E A FLOR, HÁ O TEMPO!”
Por Nicole Fernanda Pillati Pereira, futura escritora
Setembro. Seja bem-vindo, mês das cores mais vivas e vibrantes! Mês verde e amarelo, mês da primavera, mês da valorização deste grande presente que é a vida!
Se pararmos para pensar, há mais motivos para agradecer do que para reclamar. Todos os dias quando acordamos podemos escolher sob qual prisma, com qual atitude viveremos este dia.
Ah, se a vida fosse como um poema de Florbela Espanca: “Há uma primavera em cada vida: é preciso cantá-la assim florida, pois, se Deus nos deu voz, foi para cantar! E se um dia hei de ser pó, cinza e nada, que seja a noite uma alvorada, que me saiba perder, para me encontrar!”.
Ou de repente, como um poema de Pablo Neruda: “Podes cortar todas as flores mas não podes impedir a primavera de florescer!”.
Ou até mesmo se a vida fosse como aquela frase do libanês Khalil Gilbran: “A neve e a tempestade matam as flores, mas nada podem contra as sementes”.
Há um sábio provérbio chinês que diz o seguinte: “Um pouco de perfume sempre fica nas mãos de quem oferece flores”. Augusto Cury, famoso psicólogo brasileiro, um dia disse: “Todos querem o perfume das flores, mas poucos sujam as suas mãos para cultivá-las.”
Sons e silêncio – Vejam só, como a natureza é sábia, o dia em que plantamos a semente não é o mesmo em que colhemos os frutos. Afinal, “entre a raiz e a flor, há o tempo!”.
Gostaria de dizer a vocês que linda demonstração de paciência é a música! Os musicistas são, por si só, seres verdadeiramente pacientes. Por curiosidade, fui verificar a origem da palavra música que é grega e significa “a arte das musas, divindades que cantavam as memórias do passado”. O método da música consiste em arranjar sons em uma sequência, intercalados com períodos de silêncio, por um determinado período.
Victor Hugo, renomado romancista francês, sabiamente descreveu o que a música faz: expressa o que não pode ser dito em palavras mas não pode permanecer em silêncio.
Devaneios – Já que pacientemente vocês leram até aqui, vamos finalizar este texto com mais uns devaneios meus sobre a palavra paciência. Estou em dúvida de como defini-la, mas gosto de pensar que a paz e a ciência andam juntas de mãos dadas por aí, a distribuir sorrisos.
No entanto, acho mais lindo dizer: paciência é a ciência da paz!
Existem tantas bênçãos nessa vida! É como se tudo adquirisse uma nova luz, um novo tom. E, realmente, a natureza prepara-se para dar um espetáculo de cores com a chegada da primavera.
Que a gente saiba esperar o tempo de colher os frutos, das sementes boas que hoje plantamos.
Que a gente saiba apreciar o caminho com mais alegria, esperança, fé, leveza e otimismo, enfim, energias positivas!
Afinal, como já dizia o poeta: paciência é ouro!!!
Músicas que me inspiram – Seguem os links para ouvir as músicas que me inspiraram:
Até a próxima, caros leitores!
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Parabéns pelo texto, que linda reflexão!
Parabéns Nicole. 🌸🦋