MARIANO SOLTYS (FILOSOFIA NO SUL): SOBRE PERCEPÇÕES NA TERRA DO TANGO

FILOSOFIA DO SUL SÃO BENTO DO SUL

Na terra dos hermanos, percebi em uma “libreria” uma variedade de materiais considerável

Por Mariano Soltys,
filósofo e professor

Passando pela terra dos hermanos, percebi em uma “libreria” uma variedade de materiais bem mais considerável do que eu vi por sebos brasileiros, bem como um interesse curioso das pessoas por livros. Além do bom vinho, queijo e doce de leite, a Argentina nos reservou essa surpresa em livraria, na qual se via numa oferta de 50%, uma série de livros sobre uma temática que eu não esperava: a filosofia.

Também por lá, não se percebe a onda religiosa que se vê por aqui, a não ser que seja de futebol, do Boca Juniors, que é uma religião. Havia livros de muitos trabalhos relacionados aos mais diversos filósofos, além dos clássicos. Aqui no Brasil se vê mais os clássicos e sempre os mesmos livros, o que na Argentina ocorre com muita diferença.

Tolerância
San Martin –
A não ser na Igreja Católica, bem como em uma tolerância maior em matéria religiosa, percebi na terra do tango um clima bem menos supersticioso que no Brasil. O tempo era curto, senão eu traria uma mala cheia de livros de lá, a fim de enriquecer meu arcabouço teórico, coisa que pelo Brasil não se compara, com aqueles livros de café com pai, napoleões do rio, influencers e outras abobrinhas que abundam aqui.

Também se via por lá o herói San Martin, em estátua, o libertador, que me faz lembrar sempre das sociedades secretas, responsáveis por esses heróis e libertadores, nas Américas. No mais, a Argentina teve um bom almoço, lá na Biela, com bom preço e direito a vinho, sorvete e café, o que nunca vi também no Brasil, não por esse preço, ou pelos pequenos pesos.

Transporte turístico
Tesouros –
Já com relação ao transporte turístico, achei que perdeu para o Uruguai, uma vez quase perdemos nosso transporte, uma vez a enrolação de mudança de ônibus, próximo às 18 horas, o que nos deixou bem nervosos, todos com o compromisso de partida nas 18:30, o que nos fez correr, após esse mau serviço.

No mais, os argentinos tinham muito mais a oferecer, em Buenos Aires, que os uruguaios em Montevidéu, apesar de ambos os passeios me levarem a muita história, algo que reservarei em livro futuro. A filosofia presente nessa cultura me fez admirar mais os argentinos, o que se provou em “libreria”, e que me fez interessar por adquirir esses tesouros lá existentes.

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