DIEGO ANDRADE (POLITICANDO): PROJETO DO GOVERNO ENDURECE AS PENAS PARA CRIMES AMBIENTAIS

POLITICANDO SÃO BENTO DO SUL

A punição, que era de 2 a 3 anos de prisão, passa a ser de 4 a 6 anos em regime fechado

Por Diego Andrade, professor

O governo anterior deixou uma má herança para a atual gestão federal. Os órgãos de combate à crimes ambientais foram desestruturados. Um mandato presidencial (2019 -2022) sem nenhuma Terra Indígena demarcada e, ao mesmo tempo, aumento de 212% nas invasões e de 125% de atividades do garimpo ilegal nessas áreas.

O maior aumento de desmatamento na Amazônia durante quatro anos. A maior alta nas emissões de gases estufa em 19 anos no país. Uma redução de quase 40% das multas por desmatamento na região amazônica.

Observatório do Clima
Empoderados –
Estes dados foram apresentados pelo Observatório do Clima no ano passado. É uma triste herança, muitos desmatadores foram empoderados, e consequentemente a perversidade contra as florestas aumentou nos últimos anos.

Na semana que passou o presidente Lula (PT) assinou um projeto que endurece as penas para crimes dessa natureza. A proposta eleva as penas para crimes ambientais anteriormente considerados de menor potencial ofensivo.

A punição, que era de 2 a 3 anos de prisão, passa a ser de 4 a 6 anos em regime fechado. Entre os crimes considerados estão desmatamento, mineração ilegal e incêndios florestais.

Nas mãos do Congresso
Receio –
Agora a “bola” está nas mãos do nosso Congresso. Algo que me desperta certo receio, pois há diversos ruralistas com mandatos ativos. Cabe ao governo fazer as “costuras” necessárias para a aprovação do mesmo, a nossa fauna e flora pedem socorro! Espero que o bom senso prevaleça, pois precisamos deixar um mundo melhor para as próximas gerações.

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