DIEGO ANDRADE (POLITICANDO): A TRAMA GOLPISTA E SEUS DESDOBRAMENTOS

POLITICANDO SÃO BENTO DO SUL

Com certeza precisamos aprimorar a democracia; jamais destruí-la

Por Diego Andrade, professor

A Polícia Federal divulgou uma série de indícios contra militares do alto comando das Forças Armadas. A trama para o Golpe de Estado estava sendo arquitetada pelas golpistas, que jamais aceitaram a derrota nas eleições presidenciais de 2022.

O ex-presidente – inelegível – passou o ano de 2022 questionando a idoneidade das urnas eletrônicas e flertando em seus discursos com um possível golpe. A “casa” estava sendo preparada para o fracasso nas urnas.

O negacionismo às vacinas, os discursos zombando a Covid-19 e o pobre na fila do osso fomentaram a derrota do ex-presidente, o único chefe do Executivo pós-redemocratização que não obteve êxito na busca da reeleição.

Faltou hombridade
Criança birrenta – Como esquecer da “fuga” do derrotado para os Estados Unidos?  O cidadão sequer teve a hombridade de reconhecer a derrota e muito menos saudou o candidato legitimamente eleito, algo comum nos países democráticos. A postura de criança mimada, birrenta que não aceita perder era nítida naquela altura do “campeonato”, uma vergonha para nossa jovem democracia.

Vem mais por aí
Bom trabalho – Felizmente o bom trabalho da Polícia Federal tem dado resultado. Vários militares de alta patente das forças armadas foram presos, e certamente vem mais por aí. Parte da trama incluía assassinar o recentemente eleito presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice eleito Geraldo Alckmin, e o ministro Alexandre de Moraes, à época presidindo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Luta
1964 – Que a justiça seja feita contra aqueles que tramaram assassinatos e buscavam o fim do Estado Democrático de Direito. Essas pessoas devem ser punidas exemplarmente. Pois muita gente perdeu a vida na luta para que esse País voltasse a ter eleições diretas para cargos públicos. Com certeza precisamos aprimorar a democracia; jamais destruí-la.

1964 nunca mais!

Foto Marcelo Camargo/Agência Brasil

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