Parte da população gosta desse circo e passa a idolatrar aquele que proporciona esse “espetáculo” nefasto
Diego Andrade, professor
O Brasil tem vivido tempos nebulosos no campo político. A Direita Brasileira rachou entre o bolsonarismo e os ex-bolsonaristas, agora fãs de Pablo Marçal (PRTB), o mesmo Pablo que provoca o caos nos debates em São Paulo.
A cadeirada promovida por José Luiz Datena (PSDB) contra seu opositor Pablo Marçal protagonizou a maior baixaria dos últimos anos nos embates entre candidatos. O ato implode a candidatura de Datena e ao mesmo tempo proporciona aquilo que Marçal buscava, mais palco para sua tragicomédia.
Lutas
Desestabilização – O candidato do PRTB usa a estratégia de desestabilizar os seus oponentes a todo custo. Como esquecer a carteira de trabalho que o mesmo “esfregou” na face do candidato Guilherme Boulos (PSOL). Boulos é professor e filósofo, tem um histórico de lutas em defesa dos moradores das periferias paulistanas.
Todo esse contexto evidencia ainda mais a estratégia do grupo de Marçal: promover a baixaria. Infelizmente isso é notório. Parte da população despolitizada gosta desse circo e passa a idolatrar aquele que proporciona esse “espetáculo” nefasto.
Campo progressista
Repensar – É necessário que o campo progressista, que é detentor de conhecimento, reflita sobre estratégias para chegar novamente às bases da sociedade. É mais do que necessário que os progressistas voltem a dialogar com a população, ou estamos fadados a viver um evento pior que o bolsonarismo nos próximos anos. Repensar as estratégias não é errado, errado é continuar persistindo no erro.
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