SERVIDOR DA PREFEITURA DE RIO NEGRINHO PODE TER CAUSADO PREJUÍZO DE R$ 3,3 MILHÕES AOS COFRES MUNICIPAIS
O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), por meio da 2° Promotoria de Justiça de Rio Negrinho, apresentou a denúncia pela prática de supostos 30 crimes de peculato contra o servidor público da Prefeitura de Rio Negrinho investigado e preso preventivamente na operação “Intraneus”, realizada no dia 11 de outubro. Peculato é o crime que envolve a apropriação de bens e valores públicos.
Os supostos crimes de peculato – que é o desvio de dinheiro público – e mais 25 possíveis crimes de falsidade ideológica teriam sido praticados entre setembro de 2022 e outubro de 2023. A Promotoria de Justiça estima que o prejuízo aos cofres públicos superaria R$ 3,3 milhões.
Apreensão de bens
Parte recuperada – De acordo com a Promotoria de Justiça, parte desses valores já foi recuperada na operação deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), em apoio a 2ª Promotoria, por meio da apreensão e do bloqueio de veículos, imóvel, maquinário, aplicações financeiras e bens supostamente adquiridos pelo servidor com as verbas desviadas.
Prisão preventiva
Objetos de luxo – Executando mais uma etapa das investigações, o Ministério Público, o Poder Judiciário e a Polícia Militar cumpriram recentemente novo mandado de busca e apreensão na residência do servidor, que não teve o nome divulgado pelo MPSC, embora conste que o servidor em questão seria o então secretário de Finanças rio-negrinhense, Dimas Kocan. Desta vez, os alvos da busca foram inúmeros objetos de luxo, eletrodomésticos e eletrônicos. O servidor segue preso preventivamente.
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