R$ 3 MILHÕES PODEM TER SIDO DESVIADOS DA PREFEITURA, SEGUNDO O MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
Nesta quarta-feira (11), o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), em apoio a 2ª Promotoria de Justiça de Rio Negrinho, deflagrou a operação “Intraneus”, em investigação a crime de peculato supostamente cometido por servidor público municipal de Rio Negrinho.
Sob foco da investigação, um servidor da Prefeitura que atua na Secretaria de Finanças, que teria sido beneficiado por meio de reiteradas transferências bancárias de contas-correntes da municipalidade para a contas pessoais e para uma empresa, supostamente constituída pelo investigado. Estima-se que o esquema possa ter desviado um montante superior a R$ 3 milhões dos cofres públicos municipais.
Ao todo, foram expedidos pelo Poder Judiciário, por meio da 2ª Vara de Rio Negrinho, um mandado de prisão preventiva, dois mandados de busca e apreensão e ordem de sequestro de automóveis e de imóveis do investigado, além de imóveis de terceiros e de uma empresa.
Um dos mandados de busca foi cumprido na própria Prefeitura rio-negrinhense, especialmente nos locais de trabalho do investigado. A operação foi acompanhada pela Polícia Científica, por meio da Gerência Regional de Joinville.
Por que “Intraneus”?
Apropriação – O nome da operação deve-se pela realização, sem qualquer ordem de compra, contrato ou empenho emitido pela Prefeitura, de apropriação de recursos por parte de servidor público.
Sem nomes – Os nomes dos alvos da operação não foram divulgados. A Prefeitura é comandada por Caio Treml, eleito pelo PL e atualmente no Republicanos. Consta que ele pretende retornar ao PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro.
O grupo – O Gaeco é uma força-tarefa composta, em Santa Catarina, pelo Ministério Público, Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Penal, Receita Estadual e Corpo de Bombeiros Militar, e tem como finalidade a identificação, prevenção e repressão às organizações criminosas.
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