COMITÊ DE CRISE SE REÚNE PARA ABORDAR O TARIFAÇO

Economia

Evento é uma realização da Federação das Indústrias de Santa Catarina

Nesta segunda-feira (28), a Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) realiza a primeira reunião aberta do Comitê de Crise sobre o Tarifaço dos EUA. O evento ocorre exclusivamente online pela plataforma Zoom, com participação aberta a todas as indústrias exportadoras de Santa Catarina, com inscrições aqui

“A mobilização dos industriais exportadores e a participação na reunião e na pesquisa são essenciais para que todas as perspectivas sejam consideradas, e dados robustos e confiáveis possam embasar as demandas para mitigar os impactos na economia de Santa Catarina”, avalia o presidente da Federação, Mario Cezar de Aguiar.

Durante a reunião, a Fiesc vai lançar uma pesquisa para medir os impactos da entrada em vigor das tarifas de 50% sobre o setor industrial, marcada para 1º de agosto. A entidade vai ouvir os empresários e a pesquisa vai subsidiar propostas e encaminhamentos para a crise sob a perspectiva da indústria.  

Sindusmobil
Posição –
O Sindicato das Indústrias da Construção e do Mobiliário de São Bento do Sul (Sindusmobil) emitiu nota oficial bordando o tarifaço de Trump. Confira.

Nota oficial
Apreensão – “O recente anúncio da imposição de tarifas de 50% sobre produtos importados do Brasil, pelos Estados Unidos, tem gerado apreensão no setor industrial. Particularmente no polo moveleiro de São Bento do Sul, que exporta 62% de seu volume para o país norte-americano, essa medida já causa efeitos negativos, como suspensão de embarques e redução ou paralisação da produção de determinadas empresas.

Estamos debatendo, com lideranças e exportadores, maneiras de pressionar o governo brasileiro a uma negociação ampla e séria, ao mesmo tempo que buscamos contatos com importadores e suas respectivas entidades representativas nos Estados Unidos. Todos os esforços são válidos para preservar um comércio bilateral conquistado com inovação e eficiência.

Esforços
Economia e política –
Acompanhamos de forma próxima, ainda, a atuação da Fiesc, que tem reunido forças com outras Federações do país e junto à CNI – Confederação Nacional da Indústria, bem como da Abimóvel. Constatamos que muitos esforços estão sendo feitos no campo político, com reuniões presenciais e contatos para levar o governo a um posicionamento que seja evidenciado pelo compromisso com o desenvolvimento.

Conscientes que a medida de ampliação das taxas de importação não possui caráter econômico, mas político, apelamos para que o governo federal dê prioridade urgente ao setor econômico brasileiro, sem ideologias políticas, para preservar as relações com o país de maior relevância no comércio mundial”.

Luiz Carlos Pimentel
Presidente

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