SERIA ATÉ DESUMANO, EM NOME DE ACORDOS POLÍTICOS E DE LUCRO
Por Mariano Soltys, advogado e professor
Novo projeto de lei (na verdade de emenda constitucional) pretende em parte trocar o ensino público, ou professores contratados, como os de Trilhas, disciplinas do Novo Ensino Médio, por professores de rede privada ou particular, de determinadas universidades também particulares, segundo falam.
Até esse fator não é tão grave, mas se comenta que artigo do projeto de lei deseja retirar “Segundo Professor”, o que seria um enorme prejuízo a alunos autistas e outros, o que seria até desumano, em nome de acordos políticos e de lucro.
Os segundos-professores são essenciais para os alunos com diagnóstico de deficiência múltipla, motora, física, mental, associada a transtorno psiquiátrico, com autismo, déficit de atenção, hiperativos, etc, e ainda auxiliam sobremaneira na disciplina da turma, além de colaborar com organização de atividades avaliativas, planejamentos entre outras coisas.
Universidade gratuita
Também a universidade pública deve ter preferência sobre universidades particulares, quando se trata de governo, segundo eles. Por isso, professores de São Bento do Sul foram se manifestar contra essa lei, na Assembleia, a fim de proteger seu emprego, sempre dedicado à rede pública e de ensino e não visando resposta política de empresas particulares. Mas a lei foi aprovada.
Já a universidade gratuita é algo positivo, se não implicar esses fatores temidos por professores da rede pública. Assegura-se que orçamento não vai alterar o já garantido para a educação.
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