Como é feito o atendimento das pessoas, bem como o preconceito na região trata as pessoas
Por Mariano Soltys,
filósofo e professor
Ocorreu no dia 12 deste mês a mesa redonda para o curso de Psicologia, na Univille, com participação do meu amigo Cléverson Israel Minikovsky, também advogado e filósofo. Com o tema das pessoas em situação de rua, com depoimento emocionante de dois moradores.
Houve relatos de melhora, com moradia e trabalho na nossa região. Também a questão do CRAS, demonstrando como é feito o atendimento das pessoas, bem como o preconceito na região trata as pessoas que estão nas ruas, o que rompe paradigmas locais.
Curioso o fato citado por Cléverson: na Alemanha há 447 mil pessoas na rua, o que faz um paralelo com o problema no Brasil, tão criticado por pessoas hoje em dia. O problema começa com o uso de drogas e o afastamento da família.
Isso demonstra a importância da família, bem como o bom trabalho feito pelo CRAS de nosso município, que vem acolhendo as pessoas e fazendo esse serviço, além de barbearia, empresa e demais pessoas que apoiam, exercendo uma função social.
Internação compulsória
Liberdade – Os estudantes de Psicologia fizeram perguntas pertinentes, dentre elas a internação compulsória, o que gerou a reflexão da liberdade, até onde a pessoa pode ou não dispor de própria saúde, e até onde sua liberdade de ir e vir pode não ser limitada, ou como ensinava filósofo Pontes de Miranda, ir, vir e ficar.
Cléverson também falou de pensamento filosófico de Foucault, bem como de Guatarri, enriquecendo a abordagem do tema das pessoas em situação de rua. Local onde estudei a graduação, a Univille brindou a comunidade com mais um relevante evento.
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