NESTE ANO FORAM ENCONTRADOS 54 FOCOS DO AEDES
Membros da Sala de Situação da Dengue de São Bento do Sul se reuniram nesta semana com o objetivo de debater e planejar ações de combate ao mosquito transmissor da doença. Durante o encontro, foram discutidas estratégias para intensificar as medidas de prevenção e conscientização da população. O encontro foi realizado no auditório do Centro de Vigilância à Saúde (CVS).
O coordenador de Controle de Vetores e Entomologia, Sandro de Jesus Plazido, destacou a importância de buscar parcerias para combater o mosquito transmissor. “Com a ajuda de todos conseguiremos vencer esta luta contra a dengue. Precisamos levar estas informações e conscientizar toda a comunidade para que não deixe água parada em suas casas e empresas, e redobrem os cuidados para que juntos, possamos garantir a saúde de toda a nossa população”, disse.
QUAIS – Em São Bento do Sul, somente em 2023, foram detectados 54 focos do mosquito, sendo o primeiro encontrado em uma residência. O caso foi registrado no bairro Rio Vermelho Estação. Até o momento, 10 casos foram confirmados da doença, porém, importados, ou seja, foram contaminados em outra cidade ou região endêmica. Ainda há 37 casos suspeitos aguardando resultados de exames.
Os bairros Rio Vermelho Estação, Serra Alta, Schramm, Boehmerwald e Dona Francisca já são considerados infestados pelo mosquito Aedes aegypti, por isso, devem redobrar os cuidados, pois muitos focos estão sendo identificados nestas localidades.
VERIFICAÇÃO – Para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor dos vírus da dengue, zika, chikungunya e febre amarela, é necessário que a população redobre os cuidados e atenção em relação a possíveis focos em suas casas.
É importante verificar se não há recipientes que possam acumular água, como garrafas, pneus, vasos de plantas, entre outros. Além disso, é essencial que as caixas d’água estejam bem fechadas e limpas.
A dengue se prolifera em água parada. Os sintomas da doença incluem febre alta, dores de cabeça e no corpo, náuseas e vômitos. Em casos mais graves, pode levar à morte.
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