Ao contrário do que se pensa, ser sensível não é sinônimo de fragilidade
Por Nicole Fernanda Pillati Pereira,
futura escritora
A força da sensibilidade é muitas vezes subestimada, mas ela tem o poder de transformar, de conectar e de aprofundar a compreensão do mundo ao nosso redor. Ao contrário do que se pensa, ser sensível não é sinônimo de fragilidade; é um sinal de grande profundidade emocional e de uma percepção aguçada da realidade. Pessoas sensíveis captam nuances que passam despercebidas por outros, como o tom de voz que esconde um sentimento não expresso ou o olhar que revela mais do que palavras podem dizer.
Essa sensibilidade pode ser uma fonte de vulnerabilidade, é verdade, mas também é uma poderosa ferramenta de empatia. Ela nos permite ver a dor do outro e nos coloca em sintonia com as diversas formas de sofrimento e alegria que coexistem ao nosso redor. Ao percebermos o que os outros sentem, podemos agir de maneira mais compassiva, mais humana.
Conexão
Cotidiano – Além disso, a sensibilidade nos conecta com a arte, a beleza e as pequenas coisas do cotidiano. Ela nos leva a enxergar o mundo de forma mais rica, permitindo que experimentemos uma alegria mais profunda nas experiências simples, como um pôr do sol, uma conversa sincera ou uma música que toca a alma. Ser sensível é, muitas vezes, também ser mais presente, mais atento aos detalhes que tornam a vida especial.
Totalidade
Jornada – Portanto, a força da sensibilidade não está na ausência de dor, mas na capacidade de abraçar a complexidade da vida com a mente e o coração abertos, reconhecendo a beleza e a dor em sua totalidade. Ao fazer isso, encontramos maneiras de fortalecer nossos vínculos com os outros e de nos aprofundar em nossa própria jornada emocional, sempre com coragem e generosidade.
WhatsApp – O grupo de WhatsApp do Jornal Edição Digital pode ser acessado clicando aqui.