O País mostra que é possível aliar crescimento econômico à preservação ambiental
Por Diego Andrade, professor

O protagonismo do Brasil na COP 30 marca um momento histórico e simbólico na trajetória das conferências do clima. Ao sediar o evento em Belém do Pará, no coração da Amazônia, o País assume diante do mundo um papel de liderança responsável, articuladora e inspiradora na luta contra a crise climática.
A escolha do Brasil não é apenas geográfica; é política, social e ambiental. Representa o reconhecimento internacional de que o futuro do planeta passa, inevitavelmente, pela preservação da Amazônia e pela valorização de seus povos, culturas e saberes.
O Brasil chega à COP 30 com uma voz renovada e respeitada, disposto a unir esforços globais para construir um modelo de desenvolvimento que seja ambientalmente sustentável, socialmente justo e economicamente viável.
Comunidades tradicionais
Políticas públicas – Ao apresentar compromissos concretos de redução de emissões, combate ao desmatamento e incentivo à transição energética, o País mostra que é possível aliar crescimento econômico à preservação ambiental.
O investimento em energias renováveis, a valorização das comunidades tradicionais e a ampliação de políticas públicas voltadas à sustentabilidade reforçam a imagem do Brasil como um gigante verde, dono de uma das maiores biodiversidades do mundo e de uma enorme capacidade de inovação ambiental.
Oportunidade
Povos – A COP 30 é, portanto, uma oportunidade única para o Brasil reafirmar sua liderança no debate global sobre o clima e propor um novo pacto civilizatório baseado na solidariedade entre os povos, na justiça climática e na responsabilidade compartilhada.
Ao sediar a conferência na Amazônia, o Brasil coloca o planeta inteiro diante da urgência de proteger o maior bioma tropical do mundo, fundamental para a regulação do clima, para a produção de água e para a manutenção da vida.
Anfitrião
Protagonista – Mais do que um anfitrião, o Brasil se consolida como protagonista. Um país que busca unir governos, sociedade civil, cientistas e povos originários em torno de um objetivo comum: garantir que as futuras gerações herdem um planeta mais equilibrado, saudável e justo. A presença ativa do país nos fóruns internacionais demonstra maturidade política, compromisso ético e visão de futuro.
Orgulho
Vontade política – O protagonismo brasileiro na COP 30 é, assim, motivo de orgulho nacional. Ele mostra ao mundo que o Brasil não apenas possui os recursos naturais que podem ajudar a salvar o planeta, mas também a vontade política, o conhecimento científico e o engajamento popular necessários para liderar essa transformação.
O evento será mais do que uma conferência: será um encontro de esperanças, ideias e compromissos em que o Brasil, de maneira soberana e solidária, reafirma seu papel de farol global na defesa da vida, da natureza e do futuro da humanidade.
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