MARIANO SOLTYS (FILOSOFIA NO SUL): COPA DO MUNDO DE CLUBES E FILOSOFIA DE THOUREAU

FILOSOFIA DO SUL SÃO BENTO DO SUL

Não é raro o gênio que se revela em alguns jogadores

Por Mariano Soltys,
filósofo e professor

Começando a Copa do Mundo de Clubes da Fifa, com bom desempenho do Flamengo e do Fluminense, resta que o Brasil parece estar em bom ressurgimento do seu melhor jogo de futebol.  Com a melhora da Seleção Brasileira, haja vista o novo técnico Ancelotti.

Mesmo assim, os times brasileiros também andam bem na Copa do Mundo de Clubes, mostrando boas jogadas individuais e de contra-ataque, também mantendo uma boa marcação, o que parece ser uma nova marca de nosso futebol.

No mundo da filosofia grega antiga não era diferente: alguns filósofos participavam de Olimpíadas, e assim o esporte caminhava junto com grandes ideias filosóficas. No futebol não difere, não sendo raro o gênio que se revela em alguns jogadores, como Ronaldinho Gaúcho, que ainda aparece nos dribles, mesmo já com certa idade, fazendo elásticos, dribles desconcertantes, além de que a ginga do brasileiro, traz outra cor ao futebol.

Ótimo lugar
Simplicidade – Nos EUA, no qual já ganhamos a Copa de Mundo de 1994, seria um ótimo lugar para novamente um time brasileiro levar a taça. Lembra um pouco do filósofo americano  Henry David Thoureau, numa vida de busca de natureza e liberdade.

A simplicidade no futebol parece ser a chave, de modo que o brasileiro tem o jeito dele de jogar, misturando a ginga, a criatividade e mesmo o alto talento individual. Com a forte marcação, podem ser armas poderosas nos jogos.

A desobediência civil das regras táticas, para assim se diferenciar de esquemas amarrados e jogadas menos ousadas. Nisso tudo a natureza dos jogadores brasileiros, trás consigo o clima do samba, da capoeira e do campo de barro da periferia, que moldam grandes jogadores, gênios inigualáveis com a bola. Usar a nossa natureza levará à vitória.

Terras americanas
Lições – Nas terras americanas, seja nos EUA, bem como no México e no Canadá, ou seja, na América do Norte, poderá vir a nossa taça. E as lições do filósofo americano Thoureau podem nos levar a aprender com o espírito da terra, para assim no campo refletir o clima do pensamento filosófico. Ao som de AC/DC, esperar que TNT exploda na emoção daqueles que torcem, comemorando a vitória dos times brasileiros, com um bom rock.

Jogar contra times europeus não é problema, uma vez que grande parte dos jogadores brasileiros já conhece e viveu nos campos espanhóis, alemães, italianos e outros. Essa Copa do Mundo de Clubes ficará para marcar esse ano.

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