O excesso de gordura corpórea expõe o animal a um maior risco de distúrbios
Por Carolina Cristofolini,
médica-veterinária
Pode parecer “bonitinho”, mas a obesidade em cães e gatos é uma preocupação assim como nos humanos. O excesso de gordura corpórea expõe o animal obeso a um maior risco de distúrbios cardiorrespiratórios, osteomusculares, diabetes mellitus, disfunções do trato hepatobiliar, urogenital e predisposição a tumores e alterações na qualidade do tegumento, visão, sistema imunológico e redução significativa na expectativa de vida.
O tipo de dieta tem forte influência no desenvolvimento e progressão do ganho de peso, seja pelo expansivo mercado pet com diversas opções de petiscos ou pelo pouco conhecimento e orientação do proprietário sobre a quantidade diária recomendada de ingestão de alimentos.
Exercícios regulares
Raças – Pessoas que não têm hábitos de exercícios regulares ou reservam algum período do seu tempo para tal, tampouco o fazem com seus animais. Existem ainda raças com predisposição genética a obesidade, como é o caso do Beagle e dos Retriever.
A utilização de medicamentos com glicocorticoides ou fenobarbital e a esterilização também podem influenciar para a obesidade desses animais.
O tratamento está na combinação de atividades físicas com menor ingestão calórica, podendo ser realizado com menos porções de ração com elevado teor de fibras e proteínas, em horários específicos do dia, diminuindo os petiscos e comida humana oferecida a eles.
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